Atleta incentiva alunos a não desistirem dos seus sonhos

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Alunos dizem que Projeto Paz e Leis eliminou o bullying na turma, na Escola Municipal Poeta Joaquim Cardozo, na Macaxeira Foto: Daniel Tavares

Nesta última sexta-feira(17/05), o fisiculturista Gabriel Gazzaneo, de 24 anos, foi o convidado do Projeto Paz e Leis e falou aos alunos da Escola Municipal  Poeta Joaquim Cardozo, na Macaxeira, sobre a importância da disciplina e determinação para ter êxito no esporte, assim como na vida. Gabriel fez um paralelo com a vida dos estudantes: a disciplina se encaixa bem para o êxito de qualquer atividade e “para alcançarmos nossos objetivos temos que ser mais do que somos.  Não nos  contentarmos com os primeiros resultados”, afirmou o atleta.

Gabriel, que estuda Fisioterapia e Educação Física, e mantém uma rotina puxada de exercícios e alimentação (ele faz 8 refeições por dia com pouca variação de itens) disse que para iniciar a jornada temos que ter motivação. “Quando penso em desistir, lembro do que me motivou a iniciar nesse esporte. Gabriel foi um adolescente magro e sofreu bullying na escola e foi aconselhado a fazer um esporte.  Segundo ele,  para realizar o exercício é necessário também fortalecer a mente. “Eu tinha um problema de autoestima e nós somos o que pensamos. Tive que trabalhar e modificar meus pensamentos.  Geralmente quem fala que não vai conseguir, acaba acertando.  Tem que acreditar para chegar onde se deseja”, comentou.

O Projeto Paz e Leis, do Núcleo de Enfrentamento à Violência Escolar(NEVE), da Secretaria de Educação do Recife, trabalha o protagonismo juvenil, a cultura da paz nas escolas, combate o bulliyng e orienta sobre leis como a Maria da Penha, Estatuto da Criança e do Adolescente. Atualmente, estudantes de três escolas, de um total de dez, participam da atividade que prioriza as unidades que apresentam algum conflito ou vulnerabilidade interno ou no entorno das escolas. O Projeto é conduzido por Andrea Gazzaneo Saldanha.

Para a aluna Maria Vitória Braz Lima, 11 anos, do 7° ano A, o trabalho resolveu a questão do bullying na sua turma. “Essa é a melhor escola que estudei, melhor do que as quatro particulares que frequentei anteriormente. A Joaquim Cardozo é muito organizada e os professores nos tratam muito bem”, falou Vitória.

Eduardo Oliveira, 12 anos,  também do 7º A, diz que as conversas realizadas trouxe muito aprendizado e fez com que os alunos parassem com o bullying. Outro benefício que Eduardo aponta é o fato dos estudantes agora preservarem o patrimônio da escola. “Não riscam mais as bancas”  O professor de História e Geografia da unidade, Fábio Santana, atesta a mudança ocorrida. “Andrea trouxe exmplos de bullying do contidiano das crianças que eles não percebiam que praticavam e agora não existe mais”