Classe Hospitalar do Recife recebe novos equipamentos e recursos

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A sala de aula hospitalar recebeu novos recursos tecnológicos que facilitarão a aprendizagem, além de um Diário de Classe Online. Foto: Cristiana Soares/DETEC

Na tarde dessa terça-feira (12), o prefeito Geraldo Julio entregou novos equipamentos e recursos tecnologias para a Classe Hospitalar Semear, que foi inaugurada em 2015 e é fruto de uma parceria da Prefeitura do Recife, com o Grupo de Apoio à Criança Carente com Câncer (GAC) e o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). A iniciativa, que atende estudantes internados no Centro de Onco-Hematologia Pediátrica (Ceonhpe), agora vai poder contar com materiais de inovação e tecnologia para melhorar a aprendizagem e rendimento das crianças. O prefeito esteve no HUOC, acompanhado da primeira-dama Cristina Mello, de secretários 

“A Classe Escolar, que faz a escolarização dos meninos e meninas que estão em tratamento de câncer, é um projeto muito importante. Nós trazemos para cá todo o material pedagógico, todos os livros, tudo que eles precisam para estudar, e agora jogos, a parte de inovação, tecnologia, tablets, tudo que tem numa escola regular, para que eles durante o tratamento possam continuar o aprendizado. Esta é uma grande parceria, com o Hospital Oswaldo Cru, com GAC, uma parceria que a gente agradece e que vai crescendo”, declarou o prefeito.

O projeto, que neste ano de 2018 faz atendimento a 17 internos, já conta com kits da Lego, livros paradidádicos, impressora multifuncional e cinco modems da Vivo. Ao longo dos últimos anos a Classe já atendeu a 77 estudantes. Agora, vão auxiliar a educação das crianças em tratamento 10 novos computadores, sendo cinco deles tablets multitoque e os outros cinco notebooks classmate. Além disso, a prefeitura também implantou o Diário de Classe Online, que facilita a organização, cruzamento e acompanhamento dos conteúdos e informações que as crianças estão trabalhando em sala de aula e no hospital.

Os pacientes estudantes que estão internados no Ceonhpe possuem entre 4 e 12 anos e têm aulas regulares de português, matemática, ciências, geografia e história. Batizada de Semear, a sala de aula multisseriada engloba estudantes e conteúdos das mais diversas séries da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Sobre o projeto que tem como objetivo restabelecer o direito social básico à educação e manter o vínculo escolar da criança com câncer, o secretário de Educação Alexandre Rebêlo explicou “Desde que foi inaugurada em 2015, nos estamos trabalhando junto para desenvolvê-la cada vez mais. Hoje estamos trazendo tablets e notebooks, que ajudam na aprendizagem , que muitas vezes são levados para os leitos quando essas crianças estão debilitadas, e quando não podem ir para as salas de aula. Também trouxemos mais brinquedos pedagógicos, livros e uma impressora colorida. Tudo para trazer mais cor para vida dessas crianças”. O secretário declarou ainda, que as crianças internadas no Hospital Oswaldo Cruz (HUOC), a maioria delas do interior de Pernambuco, também têm direito a outros recursos pedagógicos utilizados nas demais escolas municipais do Recife, como kits de robótica de encaixe da Lego, mesas educativas que auxiliam a alfabetização, jogos matemáticos e livros, tudo adequado para crianças hospitalizadas.

Cristiane Pedrosa, professora da rede municipal de ensino e pedagoga hospitalar, que ministra as aulas do projeto, destacou a implantação do Diário de Classe Online, que vai facilitar o trabalho com as crianças. “Recebemos aqui crianças da cidade e do interior, que aqui ficam internadas, e às vezes existia uma dificuldade de fazer contato com o professor de origem delas. Saber qual matérias que eles estão estudando, quais conteúdos que deveriam ser desenvolvidos, e com esse Diário de Classe Online para a Classe Hospitalar, vai poder existir esse contato direto daqui  com o professor que ele já tem na sua escola de origem. Então com isso vai facilitar trabalhar alguns conteúdos. Esse é mais um recurso que vai ajudar no rendimento. Eles ficam bem mais dispostos ao tratamento com as aulas, e ter essa ponte é muito importante”, afirmou.