Cyberbullying e Cultura de Paz são temas da III Semana da Juventude do Recife no Compaz

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Palestras voltadas para estudantes da rede municipal abordaram orientações para evitar os riscos do ambiente virtual, além de dinâmicas culturais para buscar caminhos para o enfrentamento à violência escolar. Foto: Paulo H./Detec

A cultura de paz e o cyberbullying são dois importantes temas que foram abordados para cerca de 80 jovens em palestra, durante a III Semana da Juventude do Recife, realizada no Compaz Escritor Ariano Suassuna, nesta terça(26). O evento que continua na quinta (28) e sexta-feira (29) é realizado pelo terceiro ano consecutivo pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos em parceria com a Educação.

O tema "A Má Utilização das Redes Sociais e suas Consequências" foi apresentado pelo oficial de justiça da Terceira Vara da Infância e da Juventude do Recife, Leonardo Barreto, que alertou aos estudantes sobre os riscos que a internet e as redes sociais podem oferecer e acarretar graves problemas como impaciência, ansiedade e aumento no casos de depressão entre jovens. “É tanta informação e posts que as pessoas estão expostas, nas mais diversas redes sociais, que elas estão ficando exauridas, com preguiça de pensar e perdendo a capacidade de criar”, avaliou.

De acordo com Barreto, o brasileiro ocupa o primeiro lugar em acessos à internet, passando 5 horas por dia conectado. E as crianças e adolescente são os mais vulneráveis a essa exposição. Por isso, o especialista aconselha evitar contato com desconhecidos nas redes, acesso a dados pessoais, expor o corpo e não aceitar provocações e desafios que podem gerar dano ou autolesão. 

Segundo a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência Escolar (Neve), Rossana Tenório, o evento que este ano tem o tema “A Juventude Mudando o Recife”, é uma das ações que o setor tem para orientar, informar, debater e envolver esses alunos quanto ao risco e situações de vulnerabilidade aos quais são expostos e as soluções e encaminhamentos que podem ser tomados para superar conflitos. Estudantes dos 9° anos, do Programa Travessia, com idade acima de 15 anos e estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com idades entre 15 e 29 anos, participam da atividade.