Encontro Literário de Anos Iniciais reúne estudantes e educadores na Madalena

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Foto: Antônio Tenório/PCR

A Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife promoveu, na tarde desta quarta-feira (21), na Escola de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, na Madalena, o 2º Encontro Literário de Anos Iniciais da rede municipal de ensino. O evento contou com a participação de 360 estudantes de nove escolas municipais, na faixa etária dos seis aos 11 anos, e teve o objetivo de divulgar e promover as atividades com literatura desenvolvidas nas unidades de ensino.

“Este é um momento muito importante de integração entre nossos alunos e ótima oportunidade de socializar o que eles produziram em sala de aula a partir das obras literárias disponibilizadas pelo Programa de Letramento do Recife - Proler”, tendo como facilitador o projeto Lendo, Contando e Protagonizando”, explicou a chefe de Divisão de Anos Iniciais, Lyvia Gabriele da Silva. O 2º encontro foi mediado pelos professores Givanilson Soares e Mônica Beltrão, que encarnaram os personagens a Leitura encantada do Zé e da Zefa, uma viagem literária e musical.

A parte principal da programação constou de apresentações culturais, releituras e recitais poéticos e musicais produzidos nas nove escolas envolvidas. A primeira a se apresentar, representando a Escola Municipal Vila São Miguel, de Afogados, foi Karolayne Nunes, de 11 anos, que recitou o cordel “A importância da Leitura”. Com voz firme e personalidade, a menina foi muito aplaudida pelos coleguinhas. “Começamos a produzir o cordel há mais de um mês e ficamos motivados em apresentá-lo aqui nesse 2º encontro. Como ensina um dos nossos versos, considero que é por intermédio da leitura que o cidadão aprende valores e princípios importantes para toda vida”, ressaltou.

Também fez sucesso entre os estudantes, a releitura do livro Arca de Noé, do escritor Antônio Francisco, que foi apresentado em forma de Rap por seis meninos e duas meninas da Escola Municipal do Coque, da Ilha Joana Bezerra. A música “Uma salvação para o planeta” também produziu um livro ilustrado. Joel Severino da Silva, de 13 anos, lembra que o Rap teve como mote as três formas de ajudar a natureza: reduzir o consumo, reciclar e reutilizar.

“Achei muito legal vir para cá e apresentar o que nos produzimos e aprendemos a partir do estudo da obra do escritor, que é uma alerta sobre o futuro do homem”, explicou. Joel lembrou que a letra do Rap traz um recado muito claro sobre a necessidade de se combater cada vez mais todos os tipos de poluição e destruição da natureza. “A responsabilidade é de todos nós”, observou.