Escola Municipal Divino Espírito Santo promove Feira de Ciências

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A Escola Municipal de Tempo Integral Divino Espírito Santo, do bairro da Caxangá, promoveu nesta sexta-feira (03) a sua 3ª Feira de Ciências “Ler para Sonhar, Escrever para Criar” – tema do ano letivo 2018. O evento reuniu e apresentou diversos projetos desenvolvidos pelos professores e estudantes em sala de aula e no ambiente externo da unidade de ensino. A vice-gestora da Divino Espírito Santo, Adriana Demétrio Dias da Silva, explicou que a proposta da feira é inserir pedagogicamente o aluno na metodologia científica e de pesquisa, possibilitando um conhecimento mais global e interdisciplinar. “Dessa e de outras escolas serão escolhidos os trabalhos que vão tomar parte da Fecon – Feira de Conhecimentos da Rede Municipal, que acontece em novembro”, explicou a dirigente.

 

Dos 411 alunos da escola, cerca de 130 estão envolvidos nos projetos apresentados nesta sexta-feira. Todos são estudantes do ensino fundamental, tanto dos Anos Iniciais quanto dos Anos Finais, na faixa etária dos sete aos 16 anos. Um dos projetos apresentados foi a criação de um jardim tropical de plantas ornamentais, baseado nos conceitos paisagísticos do arquiteto paulista Roberto Burle Marx. “Aproveitamos uma área da escola que só passou a ser utilizada em fevereiro. Temos aqui uma árvore grande e diversas plantas menores, como cactos e helicônias, tudo catalogado por intermédio de aplicativos de celulares, pesquisa e programas de TVs educativos, como o ‘Um pé de quê’”, explicou a professora de Ciências, Luciana Cavalcanti.

 

Orgulhosos com o sucesso do projeto, os alunos envolvidos não se cansavam de explicar em detalhes o processo de criação do jardim. Era o caso das colegas Bruna Maria, de 14 anos, e Remilly Oliveira, de 13. “Todo o processo de pesquisa, plantio e catalogação das plantas consta de um diário de bordo, com fotos e textos. Com isso, temos como consultá-lo sempre”, explicou Remilly. Outro projeto didático de destaque teve como tema a violência contra a mulher. Incentivados pelo professor de Artes, Luciano Borges, os estudantes desenharam com lápis de cor, giz de cera e hidrocor suas visões desse tipo de realidade e o que fazer para proteger as mulheres. “Gostei muito de participar. Meu desenho conta a agressão de um marido a sua esposa e a repercussão entre os vizinhos e amigos”, explicou Palloma Zegilda, de 11 anos. “Acho que para evitar a violência as pessoas têm que conversar mais em vez de brigar”, acrescentou a estudante.

 

     Entre os diversos projetos participantes da feira, também merecem destaque trabalhos sobre Lixo Eletrônico, que discutiu  a melhor maneira de descarte sem agredir o meio ambiente; o sobre a Copa 2018, que abordou a integração pacífica entre países e outro sobre a Internet: como usá-la de forma produtiva e sem vícios.