Escola Nilo Pereira faz a primeira colheita da Horta Comunitária

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A colheita festiva foi feita pela maioria dos 60 estudantes envolvidos no projeto ambiental. Foto: Andrea Rêgo Barros/PCR

Estudantes, dirigentes e professores da Escola Municipal Professor Nilo Pereira, em Casa Amarela, comemoraram nesta quarta-feira (27) a primeira colheita da horta comunitária orgânica da unidade de ensino, que começou a ser implantada há apenas dois meses. No local, com o auxílio de material reciclado para confecção dos canteiros, como garrafas pet, foram plantados pelos alunos diversos tipos de verduras e hortaliças, como quiabo, alface, couve, manjericão, agrião, rúcula, alecrim, coentro e hortelã.

A colheita festiva foi feita pela maioria dos 60 estudantes envolvidos no projeto ambiental, com direito abraço simbólico, aula ao ar livre e confecção de uma salada verde. Responsável pela aula ambiental defronte ao canteiro dos quiabos, o dirigente da escola, George Pereira, explica como surgiu a ideia de produção da horta. “Assim que assumi a escola em maio desde ano verifiquei que tínhamos uma área subutilizada de cerca de 800 metros quadrados. Aí convoquei os alunos e os professores e resolvemos implantar nossa horta”, explicou George.

Segundo ele, a iniciativa acabou criando um novo canal de comunicação com os alunos, aumentando a autoestima por intermédio de práticas pedagógicas de incentivo a preservação ambiental.  

Parceiro da Secretaria de Educação na instalação da horta, o projeto Mais Vida nos Morros foi representado na primeira colheita por Flaviana Gomes, gerente de intervenções urbanas. “Nós utilizamos um espaço da escola para guardar material utilizado pelo Mais Vida nos Morros, que desenvolve e incentiva ações ambientais entre os moradores das comunidades próximas”, explicou.

Quem também prestigiou a “solenidade” da primeira colheita  foi Maurílio Muniz, gerente geral de Articulação Social da Secretaria de Educação. “Hoje já temos dez escolas na rede que contam com hortas comunitárias e a orientação do secretário é acompanhar e incentivar todos os projetos educacionais desenvolvidos nas unidades de ensino que, de alguma forma, contribuam para o desenvolvimento escolar de nossos estudantes, em especial as crianças e os mais jovens”, explicou.

Quem mais comemorou a primeira colheita foram os estudantes envolvidos no projeto. A aluna Nesley Ellionay, de 12 anos, moradora da Iputinga, conta que participa ativamente da horta desde sua implantação. “É muito legal. Plantei alface, aguei várias vezes todos os canteiros e estou aqui para fazer a colheita. É bom para todos, especialmente para nossa saúde”, explicou. Ao seu lado, Mariano da Silva, de 13 anos,moradora do Detran, também estava feliz. “Essa horta mudou minha vida. Gosto tanto daqui que venho todos os sábados cuidar das nossas plantas. Gosto principalmente da alface, da rúcula, manjericão e salsa”, garantiu.

Pai do aluno Mateus Willis, de 12 anos, o sargento da PM, Pedro José Pereira, foi prestigiar o evento ao lado da mulher, Simone Santos. “Esse é um projeto muito interessante, pois além de produzir alimentos para reforçar a merenda escolar, também incentiva a consciência ambiental dos estudantes. A Nilo Pereira está de parabéns”, ressaltou.