Escolas Municipais da capital pernambucana brilham na I Copa Recife de Bandas

imagem de Guilherme Vila Nova
Ao todo, bandas da Rede Municipal do Recife conquistaram quatro troféus em três categorias. Foto: Paulo Matos/PCR

As bandas marciais das escolas da Rede Municipal de Ensino do Recife não decepcionaram e conquistaram troféu em três categorias da I Copa Recife de Bandas Escolares. A competição, realizada pela Prefeitura do Recife por meio da Secretaria de Educação, em parceria com o Núcleo de Atividades Culturais (NAC) e a Associação de Bandas, Fanfarras e Regentes de Pernambuco (Abanfare), contou com a participação de 30 bandas marciais, sendo quatro da Rede Municipal da capital pernambucana.

O troféu de primeira colocada na categoria Banda Marcial Master ficou nas mãos da Escola Municipal Antônio Farias Filho, do bairro de San Martin. A Escola Municipal Paulo Leivas Macalão, de Casa Amarela, arrematou a primeira colocação na categoria Banda Marcial Juvenil. Ainda nesta categoria, a Escola Municipal Paulo VI, da Linha do Tiro, conquistou o terceiro lugar.  Já na categoria Percussão, a Escola Municipal Almerinda, do Vasco da Gama, foi quem ficou com o segundo lugar. 

“A arte educa e transforma. E promover o encontro da arte com a escola por meio da Copa proporciona isso. Temos um movimento de banda muito forte dentro da Rede Municipal do Recife desde a década de 80. Este é um momento muito importante, do resgate dessas bandas, e do investimento na arte e na cultura”, destacou Genivaldo Francisco, gestor do Núcleo de Atividades Culturais do Recife. 

Ana Karollyna da Silva, de 13 anos, aluna da Escola Almerinda, comemorou tudo o que a banda marcial proporciona. “Estudo em uma escola que já possui tradição de bandas, então me interessei muito rápido. Através da banda é que me tornei mais sociável, fiz mais amigos e todos acabaram se tornando uma família. Estou muito feliz”, ressaltou a estudante, que toca prato. 

“Desde os meus 14 anos que faço parte do movimento de bandas, e isso só fez aumentar o meu amor pela arte. Esse trabalho tem tirado pessoas das ruas e trazido para dentro das escolas. É emocionante participar de tudo isso e viver o trabalho em equipe que é realizado dentro de uma banda”, complementou Akacia Vitória, que participa do pavilhão cívico da Escola Municipal Almerinda.

Corpos Coreográficos 

Ainda neste sábado (11), o ginásio da Educação recebeu o I Campeonato Recife de Corpos Coreográficos. A competição surgiu da necessidade de um encontro com prática regular da dança, utilizando-a como ferramenta importante para a manutenção da qualidade vida e tendo como pressuposto a inclusão social, por intermédio da arte e da cultura. O objetivo é trazer a dança como meio de promover a socialização, o respeito e o direito à individualidade. 

Esta foi a primeiro campeonato deste estilo no Brasil, e tem por objetivo  promover o encontro de estudantes e da comunidade através da dança; garantir novas práticas e vivências coreográficas; fortalecer a luta da classe que ainda encontra-se sucateada; conscientizar sobre a importância acerca do papel ocupado frente as bandas e proporcionar momentos de interação em grupo, garantindo espaços de oportunidades.