João Cabral de Melo Neto é relembrado por estudantes através de atividades realizadas em escola da Rede Municipal que carrega o nome do poeta

imagem de Guilherme Vila Nova
Trabalhos foram realizados em alusão ao centenário do pernambucano, celebrado em 2020. Foto: Paulo Melo/PCR

Em alusão ao centenário do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, celebrado em 2020, a escola da Rede Municipal do Recife que leva o nome do recifense como homenagem preparou uma série de trabalhos especiais com os estudantes sobre a biografia e as principais obras do escritor. A ação, que não ocorreu há dois anos por conta do isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, foi realizada nesta quarta-feira (5) com as turmas do 1º ao 5º ano. 

Autor de “Morte e Vida Severina", o poeta completaria 102 anos em janeiro. A data marcante foi a oportunidade perfeita para que os estudantes da escola homônima ao pernambucano conhecessem um pouco mais sobre sua trajetória. “Muitos dos nossos alunos estudam na escola há anos e sequer conheciam a vida e a obra de João Cabral de Melo Neto. Além de ter um conhecimento literário, a gente também trabalhou outras disciplinas, trazendo a questão das regiões para as aulas de geografia e retratando o Nordeste e a vida do sertanejo”, explicou Celeide Bezerra, professora idealizadora dos projetos.

A mobilização contou com cartazes confeccionados dentro das salas de aula, apresentações sobre as obras mais marcantes do pernambucano e debates que enriqueceram o conhecimento de todos. A construção dos trabalhos ainda foi além do que os estudantes estavam esperando, já que na última terça-feira (4), alguns alunos da turma puderam ter um encontro com Maria de Lourdes de Melo, irmã do poeta.

Durante a visita, os jovens puderam conhecer ainda mais detalhes que compõem a vida de João Cabral de Melo Neto. “Com esse estilo de atividade a gente pôde conhecer muito mais de quem foi João. Aproveitamos o encontro para fazer perguntas e tirar várias dúvidas sobre quem foi ele”, enfatizou Isabela Vitória, de 11 anos. “Ela ficou surpresa porque nem sabia que existia a escola com o nome dele. Estudo aqui desde o 1º ano e essa foi a primeira vez que pude conhecer e entender quem foi esse pernambucano”, complementou Maria Eduarda, estudante do 5º ano. 

 
Fotos: Paulo Melo/PCR