Núcleo de Atividades Culturais do Recife realiza IV Encontro Pedagógico de Coreógrafos de Bandas e Fanfarras de Pernambuco

imagem de Guilherme Vila Nova
Evento contou com 70 coreógrafos e 20 equipes técnicas; programação envolveu palestras, oficinas e momentos culturais. Foto: Paulo Melo/PCR

Com o intuito de capacitar e fortalecer os corpos coreográficos da cidade e oferecer uma capacitação adequada para esses grupos, a Secretaria de Educação do Recife, por meio do Núcleo de Atividades Culturais (NAC), realizou neste sábado (9) o IV Encontro Pedagógico de Coreógrafos de Bandas e Fanfarras de Pernambuco, que trouxe o tema “Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes”. A ação teve dois pólos de atividades, iniciando na Escola de Formação de Educação Professor Paulo Freire (EFER), no bairro da Torre, e sendo finalizada no Paço do Frevo, no Bairro do Recife. 

Ao todo, o evento contou com a participação de 70 coreógrafos de bandas e fanfarras, 20 equipes técnicas e palestrantes. Doze escolas da Rede Municipal do Recife participaram da ação. Foram elas: EM. de Tempo Integral da Mangabeira; EM. Paulo VI; EM. Maria Sampaio; EM. Nadir Colaço; EM. Paulo Leivas Macalão; EM. Prof. Almerinda Umbelino de Barros; EM. Bola na Rede; EM. Dom Bosco; EM. Lagoa Encantada; EM. Prof. Antônio de Brito Alves; EM. Prof. Nilo Pereira e EM. Governador Miguel Arraes de Alencar. 

Garantir aos coreógrafos uma formação e um direcionamento pedagógico na área entra como um dos principais objetivos do encontro, que contou com uma oficina para tratar sobre a saúde mental e os desafios de trabalhar em grupo. Além disso, os grupos também aprenderam a trabalhar a aplicação de novas práticas e vivências coreográficas, o fortalecimento da luta da classe e a conscientização acerca do papel ocupado frente às bandas. 

No período da tarde foi realizada uma vivência em dança, no Paço do Frevo. O local também foi palco da culminância do evento, com o grupo de capoeirista do Fábrica Fazendo Arte trazendo uma apresentação cultural com passistas. “Este foi um encontro da dança e da música com a cidade e com a educação. O objetivo era levar até esses meninos o conhecimento pedagógico e artístico para a formação dos grupos nas Escolas Municipais do Recife. A importância desse movimento é valorizar essa arte que é expressa pelas bandas marciais e, ao mesmo tempo, potencializar o momento de formação continuada desses jovens e a vivência que é estar em grupo e no espaço escolar”, destacou Genivaldo Francisco, gestor do NAC. 

“Este encontro é importante para a gente alinhar as questões pedagógicas, sociais, psicológicas e físicas, para que possamos trabalhar de maneira humana com nossos alunos. É um evento muito especial para nós professores que trabalhamos com dança dentro das escolas. Além disso, é muito importante destacar a discussão sobre saúde mental, física e social, principalmente após um momento tão difícil de pandemia. Vale acrescentar que esse é um trabalho periódico, que acontece todos os meses através de workshops e diversas vertentes”, finalizou Douglas Cabral, coreógrafo da Escola Municipal Antônio Farias Filho. 

 
Fotos: Paulo Melo/PCR