Natal de solidariedade: estudantes da E.M. Santo Amaro Severino Gomes arrecadam mais de 2 mil itens para doação em lares de idosos

imagem de Guilherme Vila Nova
Ação fez parte de uma gincana realizada na unidade e uniu os alunos em prol do bem. Foto: Paulo Melo/PCR

Muito além das luzes e dos presentes amontoados debaixo da tradicional árvore, o Natal busca simbolizar as boas ações que geram solidariedade, empatia e união entre as pessoas. Foi querendo reforçar esses valores que os profissionais da Escola Municipal Santo Amaro Severino Gomes (BRIA) convocaram os estudantes para um mutirão muito especial: arrecadar materiais de higiene e limpeza para serem doados a abrigos que acolhem idosos. 

A ação envolveu toda a escola, que vai do Grupo VI (Educação Infantil) ao 5º ano (Ensino Fundamental), além das turmas de Correção de Fluxo. Os alunos compraram a ideia e foram em busca de cumprir o propósito. A iniciativa deu tão certo que, ao longo do mês de dezembro, foram arrecadados mais de dois mil itens a serem doados, deixando como paisagem dentro da unidade um amontoado de produtos que representam amor ao próximo. A premiação para a turma que conseguir juntar mais materiais será um rodízio de pizza. O prêmio, no entanto, sai como coadjuvante. O papel principal ficou por conta do privilégio em poder fazer o bem. 

“Nunca tínhamos feito isso. Vamos poder ajudar muita gente, então fiquei muito feliz em participar. Para mim é algo incrível saber que vou ajudar as pessoas e um sentimento muito bom por participar de uma iniciativa tão boa”, contou Luiza Roberta, estudante do 5º ano. “Meu sentimento é de felicidade por poder ajudar pessoas que precisam desses materiais. Fui com meus amigos em várias casas para contar sobre a ação e pedir ajuda, e muita gente ajudou. Isso me ensinou a importância de olhar para as outras pessoas”, emendou Allan Vinicius, de 11 anos. 

O pontapé para o início de tudo partiu da professora Maria do Carmo, que sugeriu a ideia em uma reunião e foi abraçada pelos colegas e pela gestão da escola. “Queríamos unir os extremos: crianças e idosos. Nesse momento queremos ensinar a cuidar do próximo e ter um olhar diferenciado para o idoso. O papel da escola, como formadora de valores e cidadãos, é deixar uma sementinha neles, para que no futuro se tornem pessoas cada vez melhores”, afirmou. 

“Envolver os meninos em uma temática tão importante como é a da terceira idade é essencial. Precisamos mostrar a eles como essas pessoas necessitam de um cuidado. Foi assim que eles arregaçaram as mangas e foram em busca de ajuda. Aprenderam, além da solidariedade, a ter empatia e cuidar do outro, independente do que eles possam receber em troca”, finalizou a gestora da unidade, Angélica Macêdo. 

Fotos: Paulo Melo/PCR