Prefeitura do Recife discute Educação Infantil em seminário
A Prefeitura do Recife promoveu, na terça-feira (21), o I Seminário Educação Infantil em Debate, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Educadores do Recife (Efaer) Professor Paulo Freire, na Madalena. Cerca de 150 representantes das unidades de ensino que têm turmas de Educação Infantil participaram do evento, cujo objetivo foi discutir sobre aprendizagem e desenvolvimento integral na Primeira Infância (0 a 6 anos).
“Um evento voltado especificamente para a Educação Infantil é importantíssimo para a equipe poder compartilhar as experiências exitosas”, disse o secretário-executivo de Gestão Pedagógica, Rogério Morais, durante a abertura do encontro. Um dos relatos de experiências foi o da professora da Creche Municipal João Eugênio, Mirtes Ramos. Com o projeto “Tenho medo, mas dou um jeito”, desenvolvido com crianças de 2 anos, ela buscou ampliar a competência comunicativa dos estudantes, criando possibilidades para eles falarem sobre seus medos a partir de situações lúdicas e criativas. “Percebi que as crianças tinham alguns medos e, mais ainda, medo de falar, e isso precisava ser desmistificado”, conta a docente.
Já a professora Marlene Burégio, da Universidade de Pernambuco (UPE), abordou o tema: Primeira Infância, o que podemos fazer por ela? Ela também destacou a importância da documentação das atividades realizadas em sala. “A documentação tem um papel relevante, não só como memória, mas como ponto de avaliação da prática do professor”.
Para a professora Nathália de Souza Albuquerque, da Escola Municipal dos Torrões, o seminário foi bastante esclarecedor, pois contemplou tanto a teoria quanto a prática. “O ponto que mais chamou minha atenção foi o link que Marlene fez dos principais teóricos que discutem os fundamentos da Educação infantil com as questões mais recentes das diretrizes curriculares e do Plano Nacional de Educação, fazendo com que a gente se atualize em relação às questões legais da Educação Infantil e nos fazendo refletir sobre o que podemos fazer em sala de aula”, observou Nathália.