Professores multiplicadores participam de formação para uso de aplicativos

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Foto: Cortesia

A Diretoria Executiva de Tecnologia na Educação promoveu, na última segunda-feira (17), por meio da equipe de Tecnologia Assistiva, uma formação para os professores multiplicadores sobre uso de aplicativos: tradutores para pessoas com deficiência e de conteúdo pedagógico. O encontro foi realizado para duas turmas, sendo uma no turno da manhã e outra da tarde, no Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania (Cetec), na Soledade.

Durante a formação, a professora Adilza Rocha, da Tecnologia Assistiva, apresentou e explicou para 30 multiplicadores a função de 10 aplicativos, sendo apenas um pago, o restante gratuito. Além disso, as plataformas só precisam de internet para baixá-los no tablet, depois o uso é todo off-line.

O primeiro aplicativo apresentado foi o Projeto Guilia, que faz uso de um bracelete e smartphone para, com uso de inteligência artificial, permitir a comunicação entre uma pessoa surda e ouvinte. “Este aplicativo é o único que permite tradução da língua portuguesa para  libras e de libras para a língua portuguesa, por isso fiz questão de apresentá-lo”, explicou Adilza Rocha.

Além do Guila, a professora ainda apresentou os aplicativos: Prodeaf, Librazuca, Rybená, Alfabeto Libras, VLibras, Fala Brasil, Acesso Brasil, Hands Talk, Língua Brasileira de Sinais e o Aboard, aplicativo semelhante ao Livox e desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco. Todos estes são gratuitos e não precisam de conexão com internet para funcionar, apenas para baixá-los. 

Adilza disse que a intenção é mostrar aos professores da rede de ensino do Recife que existem recursos tecnológicos que podem ser utilizados na escola com estudantes que tenham deficiência ou não. “A ideia é que o multiplicador leve o conteúdo da formação para os professores do Atendimento Educacional Especializado e das salas regulares, além de instalar nos tablets das escolas”, explicou.

Auristela Rocha, professora multiplicadora da Utec Nascedouro de Peixinhos conheceu mais possibilidades de uso para o tablet das escolas. “Gostei da formação porque mostrou outras potencialidades de trabalho com tablet. São muitos os conteúdos pedagógicos que podem ser trabalhados”, avaliou. Embora não tenha estudantes com deficiência nas escolas que atende, a professora já conheceu aplicativos específicos para estes alunos. “Já me sinto preparada para auxiliar coordenadores pedagógicos e professores, caso algum estudante com deficiência ingresse em escolas que atendo”, comemorou.