Alunos da rede municipal participam de ação do Dia Internacional das Crianças Desaparecidas
Em parceria com o Núcleo de Enfrentamento à Violência Escolar da Secretaria de Educação do Recife, o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) e o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) promoveram, nesta quinta-feira (25), uma ação na praia de Boa Viagem para marcar o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas. Na ocasião, alunos do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal dos Coelhos receberam pulseiras de identificação, entregues pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, para colocarem seus nomes e os telefones dos pais ou responsáveis. O objetivo da ação foi dar dicas de prevenção ao desaparecimento de crianças.
“Sempre fazemos essa ação de empulseiramento nos grandes eventos, como o carnaval, para facilitar a localização das crianças caso elas se percam dos pais. No próximo dia 3, distribuiremos pulseiras na praia de Boa Viagem”, afirmou o gerente da Criança e do Adolescente da Prefeitura do Recife, Alexandre Nápoles. Segundo o gestor, ligado à Secretaria executiva de Direitos Humanos, um dos objetivos do ato desta quinta também foi divulgar a campanha “Respeitar, Proteger, Garantir”, da Frente Nacional dos Prefeitos, da qual a Prefeitura do Recife faz parte.
Além das pulseiras, os alunos da rede municipal de ensino do Recife receberam também vasos com a flor miosótis, que significa recordação, fidelidade e amor verdadeiro – por isso também é conhecida como “Não me esqueça”. Os estudantes ainda participaram de oficinas de prevenção ao desaparecimento e assistiram à apresentação da Orquestra Frevioca.
Na manhã desta quinta, o DPCA aproveitou a data para lançar uma cartilha com dicas de prevenção ao desaparecimento. “O material orienta os pais, por exemplo, a ensinar aos filhos o nome deles completo, o endereço e o telefone de contato dos responsáveis”, explicou o gestor do DPCA, Darlson Macedo. De acordo com ele, cerca de mil crianças desaparecem por ano em Pernambuco, sendo 250 delas na capital pernambucana.